domingo, 26 de junho de 2011

O crack na classe media



Dependentes químicos que integram a classe média dos estados mais ricos dos países estão trocando a cocaína aspirada pelo crack. O estudo foi feito em São-Paulo e realizado pelo SUS. Confirma aspectos psicossociais que clinicas particulares já vinham diagnosticando pacientes com renda mensal superior de R$10 mil ultrapassam o 15% das pessoas em tratamento (internação ou ambulatorial) por dependência de crack (cocaína em pedra fumada).

Os dados divulgados pela secretaria estadual da saúde que a escalada do crack na classe media foi mais expressiva do que em outros segmentos da sociedade (baseando-se na proporção de indivíduos que compõe cada classe social).

Um exemplo é a paulistana Michele Guimarães Lopes, de 26 anos, orgulha-se de ser dona de uma empresa de carga e descarga de mercadorias com faturamento mensal de cerca de R$ 30 mil. Mas, o cálculo de suas finanças vem acompanhado por outra matemática bem mais complexa e também dramática: “Estou limpa do crack há dezessete dias”.

Michele é o retrato do que já foi refletido em consultórios e constatado em estatísticas: o crack, definitivamente, deixou de ser uma droga associada a moradores de rua no fim da linha do consumo de drogas. É cada vez mais consumido por jovens de classe média.

Levantamento da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo mostra que, de 2006 para 2008, houve um aumento de 139,5% no número de usuários com renda acima de R$ 9 mil (vinte salários mínimos). Os viciados de famílias com situação financeira mais estável já correspondem a 15% do total de atendimentos do serviço de saúde estadual. Por isso temos que nos proteger contra todo e qualquer tipo de droga que vier aparecer em nossa frente.

Um comentário:

michele guimarães lopes disse...

BOA NOITE EU SOU A MICHELE GUIMARAES LOPES DA REPORTAGEM Á CIMA HOJE LIMPA DAS DROGAS A 2 ANOS E 2 MESES VENHO POR MEIO DESTA DIZER QUE A DROGA NÃO É UM CAMINHO SEM VOLTA.hoje estou empenhada no combate e a prevenção do uso de drogas sejam elas ´licitas ou ñ.HOJE ESTOU FUNDANDO UM INSTITUTO PARA DEPENDENTES QUÍMICOS E DEPENDENTES DE ÁLCOOL EM GUARULHOS FAÇO PALESTRAS P JOVENS ,CRIANÇAS E ADULTOS TENTO FAZER UMA PARTE NESTA LUTA QUE ABRANGE TODA SOCIEDADE MUITOS NÃO TEM O MESMO DESTINO QUE EU UMA OUTRA GAROTA DESTA REPORTAGEM, ACABOU NA CADEIA APÓS A INTERNAÇÃO.hoje faço parte de uma luta social e interna contra a dependência química.O uso de álcool e drogas é uma doença e não uma deficiência moral,existe tratamento e este é meu trabalho hoje. micheleglopes@hotmail.com grata.

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