Web Designer é o profissional competente para a elaboração e manutenção do projeto estético e funcional de um web site ou de páginas da internet. Este profissional deve ter muito conhecimento em linguagens de formatação, principalmente como XHTML (Extensible Hypertext Markup Language) e CSS (Cascade Style Sheet), pois na sua carreira o layout é muito importante, bem como softwares de edição e tratamento de imagens. Cursos como JavaScript, Php ActionScript, ASP, Dreamweaver, Flash, Photoshop, Ilustrator, entre outros, são os mais comuns em cursos profissionalizantes para Web Design.
A profissão de Designer foi regulamentada em 20/03/2013. De acordo com o projeto, do deputado Penna (PV-SP), o exercício da profissão ficará reservado aos graduados em Design ou em áreas afins. Na realidade a lei não impede ninguém de projetar um produto, criar um layout, um logotipo, uma identidade visual, contanto que não se auto nomeie Designer. Só quem poderá se denominar Designer são os profissionais formados em Design e registrados no Ministério do Trabalho e os profissionais com 3 anos ou mais de experiência comprovada até a assinatura da lei, também registrados. Mas, não existe um salário base ou mínimo para este profissional; o valor é definido por região, área de atuação, experiência profissional e jornada de trabalho. E ele também pode trabalhar fixo ou autônomo.
Mas além de se especializar em Web Design, o profissional precisa entender Design para obter sucesso ao longo de sua carreira.
Segundo Luli Radfahrer (Professor e Ph.D. em comunicação digital pela ECA-USP, Escritor e Colunista da Folha de São Paulo), o Design tem 3 definições básicas. Uma delas é Desenho, porque não existe Design sem uma manifestação gráfica (percepção estética). A segunda definição é Projeto, ou seja, sua aplicação prática como suas funcionalidades e capacidades do equipamento. A terceira é Designo, ou seja, finalidade.
Quando há um desenho, que segue um projeto e que tem uma finalidade, há Design. Sem consciência destes 3 fatores, será então realizado uma forma de expressão que não é Design. E um produto que careça de algum destes 3 fatores, dificilmente se manterá ativo no mercado de trabalho. O fato de hoje se ter muitas ferramentas disponibilizadas de uma forma avulsa facilita muito o equivoco de se achar que está se fazendo design e na realidade está se fazendo artes gráficas e simples ilustrações. Há disponíveis na internet templades (layouts) de web sites e blogs já prontos, mas a exclusividade é um diferencial louvável e admirável na Web, o que requer mais tempo e conhecimento do profissional.
Outro fator importante é o conteúdo disponibilizado nos web sites (a parte teórica), afinal além de uma boa aparência, os internautas precisam encontrar as informações que estão buscando. A publicação do conteúdo (textos, propagandas, etc.) nem sempre fica por conta do Web Designer, dependendo do que se trata o site, há pessoas contratadas para cuidar da atualização do mesmo, como por exemplo escritores, jornalistas e redatores; os quais com pouco conhecimento podem facilmente publicar textos, imagens e vídeos.
Segundo notícia publicada pelo jornal “O Estado de São Paulo (2008)”, a profissão de Web Designer tem espaço garantido no mercado de trabalho, devido a evolução da tecnologia e da internet. Segundo a professora-doutora da PUC-SP e consultora Web, Pollyana Ferrari, a primeira preocupação por profissionais na área aconteceu nos anos de 2000-2001. Entre 2004 e 2005 houve um novo período de crescimento. E atualmente, o mercado para Web Designer vive nova fase de crescimento. “É cada vez mais difícil encontrar bons profissionais. Eles são super requisitados.”, diz Pollyanna. Ela até arriscou um palpite quanto ao futuro da profissão: “O Web Designer tem muito mais chance no mercado de trabalho do que um advogado, por exemplo.”. E para ilustrar a futura ampliação do campo de trabalho, ela cita mídias como TV digital, cinema e atividades em clips. Mas Pollyanna deixou claro que a formação por meio de cursos e portfólio é cada vez mais exigida. “A velha história de que somente com talento é possível conseguir emprego está acabando. A faculdade é exigida como em qualquer outra área e aperfeiçoar-se é sempre necessário.”.
O dono do IT Job, empresa de Recursos Humanos com foco em telecomunicações e internet, Leonardo Martins, afirmou que há mais vagas do que candidatos qualificados para atender à demanda de trabalho. E afirmou que outro requisito básico para um Web Designer é dominar outro idioma. “O Inglês é diferencial e básico ao mesmo tempo. Boa parte das denominações da área ainda são apresentadas em inglês.”, salienta Martins.
Escrito por: Larissa Maria Perez da Silva Cursando: "Administração de Empresas" na Uniesp - Avaré (SP).
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