Toda criança tem seu determinado sonho em relação a profissão que terá quando crescer; seja professor, médico, advogado, etc. E crescemos objetivando este sonho, porém hoje em dia, as pessoas não levam em consideração seus antigos sonhos de profissão, mas sim outros valores, como a compensação financeira, por exemplo.
Todos nós temos um dom em fazer algo, que muitas vezes só identificamos quando crescemos, mas que na verdade já nasce com a gente. No entanto as pessoas deixam de dar importância nisso e procuram profissões na qual sejam bem remunerados, trabalhem pouco, e que lhes tragam mais benefícios.
Com isso as pessoas acabam fazendo algo pelo qual não tem aptidão, causando muitas tragédias. Há vários casos que vemos em noticiários de médicos que destroem vidas, advogados que promovem a injustiça, falhas de engenharias que comprometem construções grandiosas, entre outros exemplos.
Esses são alguns de vários outros profissionais que visam o lucro, sem ter o menor talento para exercer a função. E ainda que consigam o tão almejado sucesso financeiro, são pessoas que trabalham sem ter amor no que faz, causando uma frustração e insatisfação pessoal.
Precisamos mudar esse olhar na hora de escolher que profissão seguir, deve ser levado em conta o dom, o talento na hora de escolher a profissão para que se torne um profissional de verdade que exerça a função com amor que se sinta satisfeito em fazer o que gosta. Remuneração financeira é apenas consequência. Devemos mudar essa mentira que a sociedade nos ensina de que fazer o que não gostamos é o preço que se paga para conseguir algo na vida, até porque o sucesso e outros valores que tanto se desejam é resultado de um trabalho realizado com qualidade, e só é possível fazer bem algo pelo qual temos vocação.
Escrito por: Tatiane da Silva Camargo Cursando: "Ciências Contábeis" na Uniesp - Avaré (SP)
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