quinta-feira, 25 de abril de 2013

Experiências necessárias?

Experiências surpreendentes como porcos clonados para produzir órgãos, chips implantados no cérebro para vencer a paralisia, embriões humanos fabricados e distribuídos para retirada de material genético são realizadas a todo instante.

Precisamos ou podemos realizar essas experiências?

Uma fertilização, com espermatozoides e óvulos doados hoje é muito comum e também muito usado na realização do sonho de muitas mulheres que não conseguem engravidar.

Cientistas da Pensilvânia produziram espermatozoides de porco e de bode em camundongos, utilizando tecido testicular de porcos e bodes recém-nascidos visando usar os camundongos como “bioincubadoras” de sêmen de espécie ameaçadas de extinção.

Estudos das células tronco, inclusive as de sangue do cordão umbilical e da medula óssea, oferecem uma promessa de cura para a doença de Alzheimer, o mal de Parkinson, a diabete, doenças cardíacas e outras.

Tantas experiências é para os pesquisadores uma dádiva, mas para muitos causa indignação.

Sobre a clonagem, quase todos concordam que essa é uma área difícil; ainda assim, alguns pesquisadores estão ansiosos para fazer cópias de seres humanos.

Durante o ataque cardíaco, os músculos que ficam sem oxigênio morrem. Se os danos forem extensos, o coração coloca o paciente em risco de um segundo ataque, mais intenso. O transplante poderia resolver, mas não existem muitos órgãos disponíveis e perdem-se muitas vidas.

Com as células-troncos, haveria a possibilidade de recuperar corações debilitados gerando assim novos músculos sadios. Outras pesquisas com o TNF.Alfa e outras proteínas naturais, apresentaram sucesso na reversão e normalidade no nível de açúcar no sangue e o mais, surpreendente e que os pâncreas devastados pela diabete começaram a se ecoar em aproximadamente 73% dos camundongos que serviam de cobaias perfeitas; porque assim como os humanos, eles produzem a TNF.alfa naturalmente.

Eletrodos da espessura de sem fio de cabelo são implantados no cérebro de macacos, ligados ao córtex motor (parte do cérebro que controla os movimentos), visando a melhora das pessoas paralisadas. Esses eletrodos poderiam captar os sinais do córtex motor e contornar as lesões da medula espinhal para mover braços e pernas.

Na mitologia antiga, há muitas criaturas imaginárias que combinam partes humanas e animais. Quando se altera elementos de seu genoma, não sabemos o que acontece com qualquer animal e para algumas pessoas experiências com animais em benefício do homem são inquietantes e para outras a questão é moral se devemos, ou não mexer com a natureza humana.

Temos uma essência natural e se modificarmos as pessoas a ponto dessa essência mudar, teriam estes direitos iguais aos de um ser humano natural? Um humano seria humano com partes em seu corpo de outros animais?

Em 14 de março de 1970, Dr. Robert White realiza o transplante de cabeça de dois macacos. Seria a operação uma prática médica louvável ou um experimento de sadismo? O macaco sobreviveu apenas 12 horas. Nas décadas seguintes, White e sua equipe conduziram mais 14 transplantes de corpo inteiro, chegando a manter macacos viços por até oito dias.

Ativistas dos direitos dos animais ficaram chocados e na década de 80, White, a mulher e seus 10 filhos, foram ameaçados, obrigando a família a buscar proteção do FBI. Devido a suas pesquisas, aprendeu-se a congelar o cérebro a fim de conservá-lo, o que ajudou a desenvolver técnicas de resfriamento do corpo em cirurgias de grande porte.

A medicina aprendeu mais sobre o funcionamento do metabolismo cerebral devido a cérebros retirados do crânio serem mantidos vivos com suporte artificial. Do ponto de vista de White: “O corpo é um saco de órgãos e o cérebro é a morada de alma. O corpo apenas dá suporte à vida e buscamos a Deus com o cérebro.”.

Podemos isolar o cérebro e dizer que ela é a essência da vida?

Escrito por: Silvana Perez.

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