segunda-feira, 27 de junho de 2011
Gravidez de mulheres diabéticas
Até pouco tempo, mulheres diabéticas, consideradas gestante de alto risco, eram aconselhadas a não ter filhos. Hoje, graças ao avanço da tecnologia e assistência médica correta, a situação mudou o rumo desse conselho que deixava essas mulheres tristes e sem esperança de poder ter filhos.
O segredo: um pré-natal rigoroso que envolva exame de sangue, urina, teste de glicemia, ultrasonografia e monitoragem – eletrocardiograma do feto. Esses cuidados são indispensáveis não apenas às já diabéticas como a todas as gestantes. É que existem casos de mulheres que passam a sofrer do problema durante a gestação. Isso ocorre principalmente a partir do sexto mês. É o chamado diabetes gestacional.
Embora o distúrbio desapareça assim que nasce o bebê, as mulheres com diabetes gestacional correm os mesmos riscos daquelas já diabéticas. Afinal, o distúrbio pode vir acompanhado de pressão alta, o que prejudica o parto e coloca em perigo a própria vida da mãe (eclampsia, um súbito descontrole da pressão). Quanto ao bebê, ele não nasce diabético, porém, nos primeiros meses de vida pode sofrer de hipoglicemia, que é o nível de açúcar abaixo do normal.
Outra probabilidade é devido ao ganho de peso muito rápido, o feto não resistir até o final da gestação. Mas, não se alarme. Os riscos diminuem com o pré-natal correto. As visitas ao médico vão definir a periodicidade das consultas, a repetição dos exames e até mesmo a internação nos últimos três meses. Inclusive a eventual necessidade da realização de uma cesariana antes de completar a 40ª semana, para garantir um parto mais seguro. Por isso, realize o seu pré-natal bem feito. Ele é fundamental para a sua saúde e do seu bebê.
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