O cérebro funciona melhor em pessoas saudáveis, pessoas que dispõem de trabalho, projetos de vida, vida afetiva, etc.
Há um mecanismo para a influência da atividade mental sobre as capacidades funcionais do cérebro. É um aumento de neurogênese, isto é, da formação de novos neurônios, em áreas do cérebro responsáveis pela memória.
Quando ativamos o cérebro, aumenta o número de neurônios que se integram aos circuitos disponíveis e o desempenho melhora.
A memória desaparece como consequência de doenças mentais ou degenerativas do cérebro. A memória depende da saúde das sinapses, que são pontos de contato e de comunicação entre os neurônios. Um neurônio recebe uma informação e a transmite para outro através da sinapse.
Para que a sinapse funcione bem, deve ter um conjunto de proteínas bem posicionadas e em condições de funcionamento. Em certas doenças como o Alzheimer, essas proteínas sinápticas são atacadas por uma substância chamada oligômero de beta-amiloide. Essa proteína patológica desorganiza as proteínas sinápticas e a transmissão de informação entre os neurônios deixa de ocorrer normalmente. A 1ª função atingida é a memória, posteriormente outras capacidades mentais e físicas passam a ser também afetadas e a condição do paciente vai se deteriorando.
Hoje se considera que a inteligência é múltipla. Alguns não são inteligentes em matemática, mas tem habilidades em artes, e assim por diante.
A habilidade física é também um tipo de inteligência.
A música, por exemplo, desenvolve muito a atenção e ao explorar o interesse e motivação pela música ou por outras atividades estamos favorecendo a atenção em geral e isso melhora o foco, uma aprendizagem que naturalmente levam a melhores desempenhos em outras atividades.
Lidar com muitas coisas ao mesmo tempo significa dividir atenção, e isso pode ser útil para determinadas atividades e também prejudicial para outras.
A tecnologia usada com prudência e parcimônia estimula a percepção, favorece a memória e o desempenho das pessoas, pois exercita o cérebro.
O cérebro sofre com a desnutrição e com a obesidade e em ambos os casos a capacidade intelectual de cada um é considerada normal, comparado a pessoas consideradas normais e saudáveis. Assim como o corpo, o cérebro também envelhece e é preciso mantê-lo saudável.
Aprender ajuda o cérebro a superar dificuldades que a idade impõe, mesmo que seu desempenho vá se declinando com o tempo. Lembrando que o impacto disso vai variar em cada pessoa.
Jogar xadrez, ler livros, fazer atividades físicas, ter um projeto de vida, entre outras; são benefícios para o corpo e para o cérebro. Exercite-se!
Escrito por: Daniele Roberta Marques Pinto Cezar Estudante de Administração de Empresas na FACCAA/Uniesp - Avaré (SP)
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